Segundo um levantamento recente da gestora holandesa Robeco, que tem 176 bilhões de euros sob gestão, cerca de 86% dos investidores dizem que as mudanças climáticas estarão entre os principais parâmetros em suas políticas de investimento até 2024, acima do percentual de 33% registrado há dois anos. A aceleração dessa demanda deve-se ao atual contexto, que conta com o compromisso do governo Biden com o meio ambiente e o plano de estímulo verde da União Europeia.
Nesse sentido, analistas e gestores de fundos de investimento apontam as empresas responsáveis pelas maiores emissões de poluentes como as mais aptas a captar bilhões de dólares de investimento – caso adotem iniciativas verdes. Essa projeção baseia-se na ascensão de investidores de ativos ESG (que priorizam fatores ambientais, sociais e de governança): o índice MSCI World ESG Leaders, que rastreia cerca de 700 ações de companhias com alto desempenho em frentes ESG, bateu uma série de recordes e saltou 80% desde a queda em março do último ano; o índice Bloomberg Barclays MSCI Global Green Bond, que se baseia em cerca de 600 títulos de dívida compatíveis com o viés ESG, saltou 11% no ano passado, desafiando uma fase de “liquidação” nos mercados globais de dívida.
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Disponível em: < https://capitalaberto.com.br/secoes/reportagens/recorte-esg-deve-continuar-com-novos-alvos/>, acesso em 31/05/2021
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